Foi como um soco na boca do estômago. A notícia da morte do amigo Koba pegou a todos de surpresa. Custo acreditar que um homem ainda jovem, 52 anos, profissional respeitado, e cidadão de bem, possa ter decidido, assim de repente, partir. Quando deveria ficar...
Que estranhos caminhos. Que dor para um pai e uma mãe suportar... Só por Deus.
Filho único, engenheiro elétrico e farmacêutico. Homem dedicado e brilhante, soube cativar amigos, não pelos títulos e patrimônio, mas pela humanidade e a convivência livre com os semelhantes, especialmente a juventude...
Particularmente, tinha uma dívida de gratidão para com esse homem. Há dez anos, me brindou com o projeto técnico da instalação elétrica de minha casa. E nada cobrou. Dei-lhe apenas uma caneta de presente.... Quanto sinto não ter-lhe dito o quão importante ele foi para mim.
Na condição de servidor público, foi companheiro e soube valorizar meu profissionalismo, num tempo onde a confiança ia além dos cargos, e éramos mais que chefe e peão (ele na Secretaria de Saúde e eu na Vigilância Sanitária).
Amigo Koba, Brasilândia teria te dado uma despedia à altura, porém a sorte assim não quis. Mesmo sem ir despedir-me de ti, leve de cabresto minha singela homenagem e prece. E de tantos outros que te amavam como a um irmão.
Continues dando alegria no Céu, em companhia de outros brasilandense que partiram, ainda ontem. Que Deus o abençoe, Maria o proteja, e descanse em paz.
dutracarlito@uol.com.br
domingo, 20 de fevereiro de 2011
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